quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

CAMINHO DO TEMPO


 CAMINHOS DO TEMPO

(Crônica criada e escrita por José Luiz Ricchetti)

Há um silêncio que chega com os anos, e ele não é feito apenas da ausênci⁸9⁹a de ruídos, mas da transição suave entre o que éramos e o que nos tornamos. Aos 60, você começa a sentir a sutileza do distanciamento. A sala que antes pulsava com suas ideias agora parece cheia de vozes que não pedem mais sua opinião. Não é uma rejeição, é o ritmo da vida. É quando aprendemos que nossa contribuição não está no presente imediato, mas nos rastros que deixamos nos corações e mentes ao longo do caminho. 


Aos 65, você percebe que o mundo corporativo, outrora tão vital, é um fluxo incessante. Ele segue, indiferente ao que você fez ou deixou de fazer. Não é uma derrota, é a libertação. Esse é o momento de olhar para si mesmo, despir-se do ego e vestir a serenidade. Não se trata mais de provar, mas de ensinar, de compartilhar, de ser mentor. A verdadeira realização não é a que se exibe, mas a que inspira.


Aos 70, a sociedade parece lhe esquecer, mas será mesmo? Talvez seja apenas um convite para reavaliar o que realmente importa. Os jovens não o reconhecerão pelo que você foi, e isso é uma bênção disfarçada: você pode agora ser apenas quem você é. Sem máscaras, sem títulos, apenas a essência. Os velhos amigos, aqueles que não perguntam “quem você era”, mas “como você está”, tornam-se joias preciosas, diamantes que brilham no crepúsculo da vida.


E então, aos 80 ou 90, é a família que, na sua correria, se afasta um pouco mais. Mas é aí que a sabedoria nos abraça com força. Entendemos que amor não é posse; é liberdade. Seus filhos, seus netos, seguem suas vidas, como você seguiu a sua. A distância física não diminui o afeto, mas ensina que o amor verdadeiro é generoso, não exigente.


Quando a Terra finalmente chamar por você, não há motivo para medo. É a última dança de um ciclo natural, o encerramento de um capítulo escrito com suor, lágrimas, risos e memórias. Mas o que fica, o que realmente nunca será eliminado, são as marcas que deixamos nas almas que tocamos.


Portanto, enquanto há fôlego, energia, enquanto o coração bate firme, viva intensamente. Abrace os encontros, ria alto, desfrute os prazeres simples e complexos da vida. Cultive suas amizades como quem cuida de um jardim. Porque, no final, o que resta não são as conquistas, nem os títulos, nem os aplausos. O que resta são os laços, os momentos partilhados, a luz que espalhamos.


Seja luz, seja presença, e você será eterno.


Dedico a todos que entendem que o tempo não apaga, mas apenas transforma.


José Luiz Ricchetti - 11/12/24

sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

RUA DE KABOK


 






RUA DE KABOK BERS D´JEGADOR



Djo Nano *
Nuia
Simão *
Toba*
Luizinhe
Xana
Tone*
Lima Minda
Dadetxe
Arnaldo
Damanoia
Finha
Makore
Lutxa
Txunkinhe* ( Dez.24 )
Lanja
Lera*
Kubisa*
Alxane
Migel Ka Tatoia
Xikinhe Xukala
Suter Xukala
Kodja Nha Antonia Mateus 
Antoninhe 
Nadoza
Nhela Tatoia
Abel Pantxola
Lalu
Toke Tibranka
Alfred Igidia
Celso Igidia
Xene
Rau
Xone Tatoia
Rui Ulinda
Kakoi* (191224)
Vite Titita*
Milton Pantxola
Djidjuka
Bonga
Tanas
Kars Babela*
Majinhe
Lone / Nauaz
Fidjinhe
Djite
Alves
Plutinhe*
Emídio
Trona


Tine Ká Má Bel - Treinador 

Kakit Costa - Treinador Kanpiãu


Massamá Barcarena. 27/09/23 ( Djidjung)